- she said to me.

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quarta-feira, maio 05, 2010


Valentine's Day. Part 1.

            Isto que você está prestes a ler é um conto que eu estou criando, o assunto não revelarei antes que você leia o resto do texto, porém, você não descobrirá tudo hoje, pois o dividirei em partes para que os meus posts não fiquem enormes. O título da parte revelada de hoje é: Esqueci minha carteira.        

          Eu estava radiante naquele dia, era um comum sábado, mas algo no ar parecia diferente. Acordei 9h da manhã, tomei banho, nem comi e decidir passear. Comecei a andar sem rumo em minha pequena cidade do interior, não quis chamar ninguém para me acompanhar, já havia bastante tempo que não saía só, acho até que tinha deixado meu celular em casa para não ter incômodos. Senti algo diferente em mim. Era fome! 
           Decidi parar em uma lanchonete para tomar um café, quando acabei, já havia pagado e fui embora, mas senti que algo faltava no bolso de minha jaqueta jeans. Esqueci minha carteira! Voltei correndo para a lanchonete e fui procurar alguém que trabalhava lá. Lembro-me que toquei no ombro de um rapaz não muito alto, porém, forte que estava vestido com o uniforme verde, laranja e azul da lanchonete. Ele me olhou com aqueles olhos azuis e um toque de doçura e me disse: "Você é a senhorita que esqueceu a carteira! Eu a atendi, perdão, só percebi que havia esquecido algo na hora em que fui limpar sua mesa. Já vou pegar sua carteira, um segundo". E eu, tonta, fiquei lá tentando recuperar o meu fôlego, mas como eu não havia percebido que ele era tão lindo? Isso estava me atormentando. Ele voltou rápido e me entregou a carteira com um sorriso sem graça no rosto. 
           - Quer sair comigo? - Essas palavras saíram tão rapidamente de minha boca que eu não havia tido a chance de interrompê-las, mas disfarcei e sorri.
           - Q-q-q-quero, por que não? - Ele gaguejou, que bonitinho! 
           - Amanhã no Plazzas', às 19h? - Perguntei sedutoramente.
           - C-c-claro. - Gaguejou novamente.
           - Perdão, mas como é o seu nome? - Peguntei.
           - É Cauã e o seu? - Disse-me com aquele olhar que faziam minhas pernas tremerem.
           - Manuela, tchau Cauã! Até amanhã. - Eu nunca esqueceria o nome dele. Nunca.
           Então naquele momento, eu já havia passado meu número do celular e saído de lá radiante, assim como o dia que havia começado, contando os minutos para amanhã às 19h.

Continua...
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terça-feira, maio 04, 2010


Você pode ir na janela.

Se não vai,
Não desvie a minha estrela.
Não desloque a linha reta.
Você só me fez mudar,
Mas depois mudou de mim.
Você quer me biografar,
Mas não quer saber do fim.
Mas se vai,
Você pode ir na janela,
Pra se amorenar no sol,
Que não quer anoitecer.
E ao chegar no meu jardim,
Mostro as flores que falei.
Vai sem duvidar,
Mas se ainda faz sentindo, vem.
Até se for bem no final,
Será mais lindo
Como a canção que um dia fiz
Pra te brindar.
 
 Gram - Você Pode Ir Na Janela.
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segunda-feira, maio 03, 2010


Quatro notas.

             "Sete dias com você no telefone, uma hora, e agora você some".

Manoela Gavassi - Quatro Notas.
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Meus pés.

           Então eu percebi que meus pés estavam andando sem minha conscientização para longe dele, quer dizer, não só os meus pés, os meus olhos também agiam por conta própria, chamando a atenção para minha maquiagem derretida em minha face. Acho que deveria, pelo menos, estar chovendo para meu rosto ter este disfarce. Que dia mais injusto!
                  "Por quê tudo acabou?" - Perguntava-me várias vezes enquanto andava sem rumo.
            Nesse momento involuntário não conseguia, se quer, lembrar o motivo. Acho que a minha falta de amor o sufocou de dúvidas. Mas [...] por que eu, eu mesma, estou sofrendo? Eu que o fiz sofrer, isso é apenas um reflexo de minha falta de compaixão. Confesso que me diverti fazendo-o confuso, mas agora eu sofro. Sofro na alma. Agora ninguém mais se diverte. Nem eu e muito menos ele. Acho que enquanto me divertia não havia pensado nas consequências futuras, como por exemplo: o nosso fim. Por que eu insisto em falar "nosso"? Não havia mais: "nós", e muito menos: "nosso". 
           Aposto que a irrelevância relacionada ao nosso fim também o surpreendeu. O calor de suas últimas palavras ainda me atormentavam enquanto eu andava e no momento do fim, elas me congelaram, fazendo-me perder a fala, o pensamento e a respiração. Fiquei em estado de choque, talvez seja por isso que meus pés resolveram me tirar dali. Creio que tivera sido uma tática para proteger-me daquele menino que mexeu com minha estrutura emocional. 
           Agora andando em meio a rua sem ligar para os olhares assustados dos outros em meu lápis de olho que não é aprova d'água, eu só consigo me lembrar dele dizendo com um toque de doçura que partiu meu coração e fazendo-me, naquele exato instante, arrepender-me de tudo que ele havia passado. Ele havia dito: "Adeus, minha pequena. Eu sempre te amarei".
           E foi nesse momento, nem sequer um segundo após que sua última fala foi citada por aqueles lábios tão bonitos e doces, que meus pés decidiram me proteger e eu saí de lá, sem olhar para trás e sem dizer uma palavra.

ESSA HISTÓRIA É FICTÍCIA, OU SEJA, FOI CRIADA / INVENTADA POR MIM.
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domingo, maio 02, 2010


Indireta ou direta. Que seja.

          Criatividade é algo que nasce e aflora dentro de um indivíduo, porém alguns têm o terreno podre e não conseguem, se quer, plantá-la. 
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sábado, maio 01, 2010


A verdade nua e crua.

A verdade é que você mente todo dia. - Profile Posters (autor que desconheço).
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Assunto que só é de meu interesse.

        Então, pego-me confusa em assuntos que nunca pensei que pudesse duvidar. Acho que me sinto presa e sem poder nenhum sobre meu atos. Nesse momento, têm pessoas que comandam parte da minha própria vida para mim e tenho em minha consciência que eu deveria me sentir aliviada com isso, tantas pessoas me tirando todos os meus fardos que estão sob minhas costas, só que eu não me sinto assim. 
         Sinto-me perdida em meio do meu ser, sinto que estou em situação de impotência em relação a minha vida. Quero fazer coisas, mas não tenho coragem. O que eu devo sentir mesmo e covardia. Mas por quê? O único motivo seria relacionado aos meus antigos atos errados que até hoje me cercam e me colocam no chão ou até embaixo dele, meus antigos laços que eu não consigo desfazer, minhas antigas atitudes que não consigo mudar ou minha ideologia do passado que até hoje mostra-se em mim. Tenho que tomar um novo rumo, mudar as minhas atitudes, desfazer meus laços, mas só os farei quando as dúvidas passarem. 
          Só que minhas atitudes a serem tomadas machucaram as almas de  algumas pessoas que eu conheço e eu não quero fazer isso. Can you help me?
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sexta-feira, abril 30, 2010


4 sentidos.

            Palavras, momentos, segredos, mentiras, tolices e cheiros de sabores lindos de se ver e ouvir me rodeiam e fazem de mim algo que nem eu entendo. Entende?
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Sorte ou azar. O que for, não importa, apenas não existe e nem ajuda.

          Não acredito em sorte. Acredito no poder do universo a favor dos interesses de Deus. Até porque se você estava em um buraco ontem e hoje você não está mais nele, não foi por sorte que isso aconteceu. Foi por causa do seu destino. Todos temos um, só basta reconhecê-los e ajudá-los a nos ajudar.
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Quem não arrisca...

      Não desista de algo que ainda não tentou.


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