- [...] Ok, isso não chega nem perto do que ele havia dito. Ou ele esqueceu a parte que ele disse que seria tudo igual tirando o fato de que não iamos mais ficar? Incrível como uma memória pode ser fraca, acho que é a memória do dedo dele que digitou tudo isso, porque se ele tivesse falado pessoalmente, posso garantir que não esqueceria a minha reação e as palavras que eu pretendia dizer. E ele me privou disso também, porque quando ele falou tudo os meus dedos perderam as forças, eu perdi as forças. Droga, ele não entende mesmo. - Disse-me ela incompreensívelmente. - Então cobre dele o que ele lhe deve: a conversa. Chega, fala para ele se calar e só falar depois que você dizer tudo o que precisa e se ele não quiser falar, tudo bem, você vai embora sem precisar ouvir uma palavra dele. Diz que foi até lá apenas para tirar toda carga que estava sob seus ombros e se as palavras dele aumentarem-na, que ele se cale para sempre. - Respondi a ela via messenger, com meus olhos ardendo em gotas d'água, lembrando-me dos meus amores que havia perdido.
Para: Débora Panterellas, a menina na qual abriu meus olhos para sua situação, lembrou-me de meus amores incompreendidos e mostrou-me que em algum lugar eu tenho maturidade. A garota na qual me vi e vi toda uma multidão. ♥
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